segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

timor lorosae notícias 11 fev

TIMOR LOROSAE NAÇÃO - diário


Posted: 10 Feb 2013 02:20 PM PST



Há exatamente cinco anos que Ramos Horta jazia no chão quase em frente à sua casa em Díli. Fora atingido por balas mortais que só por milagre lhe permitiram escapar com vida. Também por essa hora jaziam no jardim de sua casa, a uns escassos metros, o major Alfredo Reinado e o seu homem de confiança, Leopoldino Exposto. Ambos assassinados com disparos à queima-roupa. Disparados por quem os aguardava e cumpria as ordens daquele ou daqueles que prepararam a emboscada ao major dissidente mas que anteriormente fora aliado de Xanana Gusmão.

As armas dos crimes nunca foram encontradas. Todas as provas existentes foram cuidadosamente contaminadas ou deram-lhes sumiço – algumas através de um encenado desaparecimento após assalto noturno a instalações do Ministério Público.

Passaram 5 anos desde o 11 de Fevereiro de 2008. Tudo foi sanado. Ramos Horta está vivo e com alguma saúde. Está prestes a chegar à Guiné-Bissau em representação do SG da ONU para aplacar os ódios e as ações criminosas de militares e políticos desavindos. Se não serve em Timor-Leste com as suas competências e conhecimentos pois que seja útil aos irmãos lusófonos e ao mundo. Digamos que é a retribuição da solidariedade que ele foi encontrando ao longo de mais de duas dezenas de anos em prol da libertação de Timor-Leste. E ele gosta disso. Gosta de receber, como todos os humanos, mas também tem enorme vocação para oferecer e se dar. Ser solidário, coloquial, pacifista, apaziguador… A Guiné-Bissau, se quiser, está em muito boas mãos. Estimem-no e respeitem o esforço que ele vai despender para que o país tão desavindo entre nos carris da paz, da democracia, da justiça e do desenvolvimento. O povo guineense é o que deseja e merece.

Em jeito de “levantar” o passado e os crimes que estão por apurar completamente e resolver com justiça, punindo os verdadeiros criminosos, trazemos da memória do TLN textos e peças jornalísticas alusivas ao tema do 11 de Fevereiro de 2008. Para os que se interessarem têm o que ler com fartura. Sobre a justiça que está por fazer… Talvez voltemos ao assunto. Desfrutem do que existe sobre o triste passado e regozijemo-nos ao menos por Ramos Horta ter “ressuscitado” e estar entre nós a fazer aquilo que sabe e gosta. (BG-TLN)

O 11 DE FEVEREIRO DE 2008, O MEDO DAS PALAVRAS E DA VERDADE

BEATRIZ GAMBOA

TRÊS ANOS DEPOIS
ONG DIVULGA CONCLUSÕES “BRILHANTES”, E QUEM MAIS?

Sobre os acontecimentos do 11 de Fevereiro de 2008, em Dili, foi ontem notícia que o “processo judicial dos atentados de 11 de fevereiro de 2008 em Timor-Leste "violou" o direito a um julgamento justo, conclui o relatório de uma ONG timorense, que sublinha a "incapacidade" da justiça em determinar quem baleou o Presidente Ramos-Horta.” A notícia em português é da Agência Lusa. Texto que encontrará a seguir. Também em inglês, mais elaborado, no título WHO SHOT JOSÉ RAMOS HORTA? , compilado de EJBTL.

Sobre o que é afirmado não registamos novidades mas, mesmo assim, ainda muito comedimento nas palavras e termos empregues. Três anos volvidos sabe-se que o processo do “caso 11 de Fevereiro” foi a fabricação de uma farsa em que os juízes do Tribunal Distrital de Dili também colaboraram e que teve no Ministério Público, no então procurador-geral Longuinhos Monteiro e outros, os manipuladores do produto defeituoso chegado aos juízes mansos.

Desde sempre que elementos da anterior equipa que deu origem a esta nova Fábrica dos Blogues demonstraram a farsa. Desde sempre que os juízes souberam que iam deparar-se com uma farsa. Desde sempre se soube que os verdadeiros responsáveis pelo 11 de Fevereiro não estavam incluídos no processo. Desde sempre se soube que não foram elementos do grupo de Alfredo Reinado que disparam contra o PR Ramos Horta. Desde sempre houve conhecimento de que Alfredo Reinado e Leopoldino Exposto foram executados. Desde sempre se percebeu as incongruências do atentado em Balibar, na estrada e na residência de Gusmão. Os acontecimentos, ali, não foram um atentado mas sim quase tudo inventado. A quem interessaria inventá-lo?

Armas desaparecidas, provas contaminadas, um magistrado do Ministério Público absolutamente consonante com a farsa, que até negou ter estado na autópsia de Alfredo Reinado como numa alegre comemoração e que posteriormente, confrontado com imensas fotografias comprovativas da sua presença, acabou por alegar que “agora com o fotoshop tudo é possível". Coube aos juízes do TDD pactuarem com o magistrado comprovadamente mentiroso, nisso e em muito mais, ao longo do julgamento. Para que a farsa terminasse em conformidade com os interesses dos poderosos no poder.

Muito se disse, muito foi demonstrado. Agora vão surgindo algumas “vozes comemorativas” a dizerem meias verdades, mas que naquele momento também se calaram e nem tudo, do processo e julgamento, monitorizaram a sério. Não, que se tivesse dado pela sua presença permanente em monitorização, muito menos em contribuir para que a farsa não fosse muito mais além. Pelo que foi visto e se sabe.

Para o próximo ano os mesmos ou outros avançam com mais algumas afirmações e “novidades” na “comemoração do 11 de Fevereiro”. Quando e se Gusmão e Horta não forem governo nem presidente até é provável que comecem a experimentar serem “atrevidos”. Resta-nos esperar e ver o que vão trazer de “novidade”. Nunca dirão que houve os que armaram uma cilada ao grupo de Alfredo Reinado com o intuito de o assassinar e que aproveitaram para “arrumar” Ramos Horta na “confusão”. Ramos Horta terá tido o seu importante contributo na cilada sem saber que também estava na mira das armas. Tudo o resto é da responsabilidade de quem detinha e ainda detém o poder. Aguardemos, o tempo virá comprovar de que lado está a verdade. Pelo menos alguma da verdade.



Foto: O cadáver do major Alfredo Reinado, razão da pose prazenteira dos figurões focados. Uma foto que, alegadamente, nunca existiu - segundo foi afirmado pelo magistrado do MP... Naquele julgamento prevaleceu a mentira e a injustiça.

Posted: 10 Feb 2013 12:53 PM PST




On February 6, 2013, Timor-Leste’s Parliament gave general approval to the 2013 State Budget. Forty MPs from the Coalition voted in favor, and 25 from Fretilin abstained. 

On the first day of detailed discussion, Parliament decided to establish an “Ad Hoc Committee to Collect and Analyze Proposed Consensus Amendments to the Proposed State Budget.” This Committee includes the President and Vice Presidents of Parliament, six MPs from FRETILIN, one representative of each of the three parties in the Coalition and the Presidents of every standing committee. 

The ad hoc Committee will compile and discuss proposed amendments, presenting those which receive consensus for approval by the plenary without substantive debate. The Committee will work for three days, and is closed to the public. Journalists and civil society organizations are not allowed to observe, and the only participants are Government ministers, experts and advisors. 

La’o Hamutuk thinks that although this Committee gives more space and legislative power to the opposition to contribute than in the previous Parliament, the lack of public access it weakens Timor-Leste’s budget process transparency. 

Up to now, La’o Hamutuk has been proud that Timor-Leste, especially Parliament, has become a model of budget transparency for other countries. Our Parliamentary budget debates are very open, with live radio and television coverage, and civil society groups like La’o Hamutuk are allowed to participate in Committee discussions. However, the secret meetings of this ad hoc Committee make us afraid and sad, as this reduces Timor-Leste’s transparency in the eyes of the world. 

The just-released 2012 Open Budget Survey measures transparency in the state budget process of many nations, and rated Timor-Leste at 36 out of 100, slightly better than our score of 34 in 2010. Although it’s a little improved, Timor-Leste’s score is still lower than Indonesia, Malaysia and the Philippines. We’re somewhat better than Cambodia, Myanmar and Vietnam, which shows that Timor-Leste gives a bit more information to the public. A non-transparent budget process weakens democracy, because citizen’s participation in the decision-making process is limited. In addition, less transparency often makes it easier for leaders to divert state resources to a special interest group or individual, or to corruption, preventing the public from receiving state benefits and condemning them to poverty. 


For more information about the 2013 State Budget, link to La’o Hamutuk’s website.

Posted: 10 Feb 2013 12:27 PM PST


Dili Weekly

There is virtually no quality of public schools across Timor-Leste compared to that of private schools and according to certain Members of Parliament this is due to poor quality teaching. 

“Our education system is not adequate because teachers just pass students even though they cannot read,” said MP Antonio Serpa Dadonus, (25/01), at the National Parliament.

He said he believes teachers need to teach students to be intelligent rather than letting them pass without knowing how to read. 

He added sometimes students threaten teachers even if they don’t know anything.

“When they pass they don’t care but when they fail they threaten the teachers or stab them,” said the CNRT MP.

“I have discovered many such cases, even at the primary school level. Some cannot read but they end up in secondary school. I used to be a primary school teacher in Baucau and Manatuto,” added MP Dadonus. 

He is even more concerned that many fourth grade students still don’t know how to read. 

Meanwhile MP Maria Adozinda Pires, from Comission F, aske other MP’s not to generalise about the number of students who cannot read and that more research is needed to calrify the real situation.

But MP Maria Adozinda Pires da Silva urged people to stop making generalizations about students not being able to read.

“What is the research available so that we know for sure what the reality is,” asked the MP.

Minister for Education Bendito Freitas acknowledged that some students do not know how to read.

“In December last year the Vice Minister for Education together with the office of the Prime Minister attended a Christmas function at a school and the Prime Minister called two children up to the stage. They tried to read a letter together and they could not. I am not sure if they were fourth graders or not,” said Minister Freitas.

At that point the PM blamed the Ministry of Education and this has been become a challenge.

“Not only for students of fourth grade but also of sixth grade. So this represents an enormous challenge; how to get schools to improving the reading ability of their students,” said Minister Freitas.

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Posted: 10 Feb 2013 11:51 AM PST




O grão do café irá subir que nem um louco. Os peritos vaticinam que durante os próximos dez anos, nos preços mundiais do fruto do cafeeiro se registrarão altas vertiginosas.

A safra ruim do robusta, o tipo de café mais comum, e o crescimento da demanda em mercados emergentes resultarão num enorme déficit. Os russos também devem preparar-se para a inevitabilidade de um café expresso custar já este ano uns cinco rublos mais caro.

Recentemente, os contratos futuros de café saltaram quase um ponto percentual na bolsa de mercadorias de Londres. Analistas de mercado acreditam que os preços da segunda bebida mais popular do mundo irão crescer de forma constante durante os próximos 10 anos. As razões disso são várias, comenta Ramaz Tchanturia, diretor geral da associação "Rostchaikofe" (“Chá e café da Rússia”):

"Nos próximos anos, o consumo de café vai crescer no mundo. Se repararmos nos resultados da temporada do ano passado, verificaremos que no presente momento já existe um déficit de café no volume de cerca de 6 milhões de sacas. Ao longo dos próximos anos, continuará um crescimento da demanda na faixa de 2-3% anualmente.Esse crescimento está vinculado ao aumento da população e à elevação dos padrões de vida nas regiões densamente povoadas do mundo, como o Sudeste Asiático e a América do Sul".

Na Rússia, que é um dos mercados emergentes, o consumo per capita é de cerca de 1,5 quilos de café em grão por ano. Para efeito de comparação, na Europa o índice é várias vezes maior. No entanto, uma xícara de cappuccino ou latte custa aí mais barato do que em Moscou. O âmago do problema radica no sistema de formação do preços, continua Ramaz Chanturia:

"Se falarmos no preço do café em estabelecimentos como bares, restaurantes e lanchonetes, não tenho dúvida alguma que vai crescer já este ano, o que se deverá a fatores macroeconômicos, alteração de encargos dos estabelecimentos da alimentação pública à raíz, por exemplo, de aumento das tarifas, reajustes salariais e a inflação".

Além disso, dentro de dois anos expirará o período de transição no âmbito de adesão da Rússia à OMC. Isto significa que o imposto sobre a importação de café em grão, moído e instantâneo irá diminuir 2,5%. E então no mercado interno aparecerá mercadoria ainda mais barata do Brasil e do Vietnã. Porém, não vale a pena represenrar a situação em tons demasiadamente escuros, dizem especialistas. A dinâmica dos preços dos grãos dependerá não só do quadro geral da demanda, mas sim da safra de cada uma das variedades do café, o que é especialmente justo porque este ano os preços da matéria-prima ainda estão no fundo, esclarece Daria Pitchuguina, analista da agência "Investkafe":

"Agora continua a queda no preço do café, em particular, da variedade arábica. É que no ano passado foi registrada uma safra excepcionalmente rica no Brasil. No ano que vem, também se espera uma boa safra. No que toca à robusta, não está numa posição muito boa. Segundo estimativas, a safra deste ano será menor. E a demanda da robusta é muito maior, porque é mais barata".

Na Rússia, bem como em outros países emergentes, está crescendo a cultura de consumo das variedades caras, o que significa que a estrutura da demanda irá mudar. Alguns especialistas prevêem no final da década um significativo déficit de café. Contudo, o clima também pode fazer seus reajustes. Porque prognosticar como será uma safra dentro de três ou cinco anos é a mesma coisa que praticar a cafeomancia, isto é, adivinhar o futuro interpretando as borras de café.

Posted: 10 Feb 2013 06:09 AM PST



FYB – PJA - Lusa

São Paulo, 10 fev (Lusa) -- Timor-Leste é o tema de um curso de extensão universitária em São Paulo que tem início este mês, numa iniciativa do antropólogo brasileiro Daniel de Lucca Reis Costa na Fundação Escola de Sociologia e Política daquela cidade.

"Pensar em Timor-Leste é aprender com os timorenses. Temos de olhar para o país não como um lugar de compaixão, de sofrimento, mas como um lugar com o qual se pode aprender, construir", disse o antropólogo à Lusa.

Reis Costa é um dos 31 professores universitários brasileiros que estiveram em Timor-Leste em 2012, na Universidade Nacional daquele país. Segundo o antropólogo, o conhecimento sobre o país no Brasil ainda é pequeno: "Tive professores que achavam que Timor ficava na África".

No curso de extensão, que terá quatro aulas de três horas, Reis Costa irá abordar desde a história colonial do país e a sua antropologia até a questão atual da lusofonia entre os timorenses, passando pela ocupação indonésia, o nacionalismo e a formação do Estado.

O curso vai ser ministrado de novo a estudantes de graduação e pós-graduação bem como a professores da rede pública brasileira, procurando introduzir nos currículos escolares cada vez mais elementos sobre história da África e da Ásia, afirmou Reis Costa.

"Estou mais preocupado em aprofundar as diferenças do que nas semelhanças entre Timor-Leste e o Brasil", disse o professor.

A lusofonia em Timor-Leste deve ser avaliada, de acordo com o antropólogo, numa realidade multilinguística, com 16 línguas locais, entre elas o tétum, e a influência de três idiomas internacionais: o português, o inglês e o bahasa (indonésio).

"O português está muito presente no sistema educacional público e no sistema político, mas não está inserido no cotidiano, não é a língua de interação", afirmou Reis Costa.

O antropólogo realçou que os estudantes universitários tem um maior interesse no português, como uma forma de aceder ao exterior, mas que o idioma "só vinga no país" se tiver relação com tétum, que possui maior interação social entre os timorenses.

Reis Costa afirmou ainda que aprendeu um pouco de tétum, "por respeito e para conseguir fazer a educação acontecer" em suas aulas de "História de Timor-Leste" e "Instituições Nacionais e Internacionais".

O antropólogo realçou que aspetos da cultura portuguesa levados ao país foram apropriados pelos costumes locais. "Acho de uma beleza extraordinária o catolicismo timorense, com a liturgia em tétum", disse.

Atualmente, o Brasil desenvolve programas de cooperação com o Timor-Leste, com educação profissional, parcerias para a formação de professores e a presença de magistrados, por exemplo.

Posted: 10 Feb 2013 06:05 AM PST



Instituto Camões - segunda, 04 fevereiro 2013

A cerimónia de assinatura da renovação contratual de 120 agentes da Cooperação Portuguesa, que exercerão funções de formadores e de docência no âmbito do Projeto de Formação Inicial e Contínua de Professores em Timor-Leste (PFICP), realizou-se hoje em Lisboa na sede do Camões – Instituto da Cooperação e da Língua (CICL).

Durante a apresentação, a presidente do CICL, Ana Paula Laborinho, referiu a importância deste projeto “pelo seu carácter multiplicador, tendo em conta que se trata da formação de formadores, que assim contribui para a consolidação e qualificação do sistema educativo de Timor-Leste”.

O referido projeto de Cooperação, cofinanciado pelo estado timorense, visa apoiar a reconstrução do sistema educativo de Timor-Leste e o desenvolvimento do domínio da Língua Portuguesa naquele país, designadamente através do reforço de capacitação dos docentes timorenses ao nível científico, pedagógico e didático, promovendo o desenvolvimento de aptidões em Língua Portuguesa, nos diversos graus de ensino e em diversas disciplinas.

Posted: 10 Feb 2013 06:01 AM PST



PNE – CC - Lusa

Macau, China, 10 fev (Lusa) - Um dragão dourado com 238 metros desfilou hoje no centro histórico de Macau ao lado de 18 leões para espalhar votos de prosperidade pela cidade no primeiro dia do Ano Novo Lunar, sob o signo da serpente.

Apesar do pouco comércio aberto, por hoje ser o primeiro de três feriados, foram muitos os residentes e turistas que se concentraram no centro de Macau para verem o dragão passar e darem continuidade àquela que é a principal festa das famílias chinesas, que se iniciou na noite de sábado.

As Ruínas de São Paulo encheram-se de cor quando a escadaria daquela que é uma das principais atrações turísticas do território foi invadida por um dragão gigante e vários leões, que, sob o olhar atento de muitos turistas e residentes, foram vivificados por responsáveis dos Serviços de Turismo e do Instituto para os Assuntos Cívicos e Municipais, os organizadores da iniciativa.

Como se verifica anualmente, o dragão, os leões, os deuses da felicidade, longevidade e prosperidade e os 12 signos do zodíaco chinês liderados pela serpente, que marca este ano lunar, percorreram depois as ruas do centro histórico de Macau, classificado como Património Mundial.

Durante o desfile, muitos chineses tentavam tocar no dragão para atrair sorte neste ano novo, outros trocavam votos de prosperidade e alguns turistas ocidentais olhavam com alguma admiração para esta festa tipicamente chinesa.

No Largo do Senado, queimaram-se panchões, cartuchos de pólvora revestidos por papel de cor vermelha e acesos com paus de incenso, para afugentar espíritos malignos, e os deuses e os 12 animais do zodíaco chinês tiraram fotografias com muitos residentes e visitantes.

O dragão e os leões seguiram depois caminho para outros pontos da cidade para saudar os residentes com votos de um bom Ano Novo Lunar, enquanto no Largo Senado formavam-se filas para a distribuição dos 'lai-sis', envelopes vermelhos com dinheiro para desejar prosperidade.

A diretora dos Serviços de Turismo de Macau, Maria Helena de Senna Fernandes, explicou, em declarações à agência Lusa, que "como o dragão dá sorte e prosperidade, todos os anos, no primeiro dia do Ano Novo Chinês, há esta tradição de o grande dragão dourado percorrer a cidade".

Ao fazer votos para que Macau "continue a prosperar", Maria Helena de Senna Fernandes observou que este primeiro de três dias feriados na China deixa antecipar que a Região Administrativa Especial vai "receber mais turistas" neste período face ao ano passado.

Macau recebeu 28 milhões de visitantes em 2012, a maioria proveniente da China continental.

Transformar Macau num centro de turismo e lazer é um objetivo político da região definido por Pequim para atenuar a forte dependência do jogo.

O calendário chinês tem cinco ciclos, cada um de 12 anos, num total de 60 anos. Cada ano é regido por um dos 12 animais do zodíaco chinês e a serpente, que ocupa a sexta posição, vai dominar o ano lunar que hoje se iniciou e que termina a 30 de janeiro de 2014.

Astrólogos chineses, citados pela AFP, alertam que a serpente deverá trazer este ano instabilidade e turbulências. Anos anteriores da serpente ficaram marcados por alguns acontecimentos negativos, como os ataques do 11 de setembro, em 2001, o massacre de Tiananmen, em 1989, e o ataque japonês contra Pearl Harbour, em 1941.

Posted: 10 Feb 2013 04:06 AM PST



IGREJA TIMORENSE ABOMINA FESTA PAGÃ, E MANDA

Referimos aqui ontem que carnaval a sério é no Brasil. Assim acontece de facto. Contudo não podemos ignorar o carnaval em Luanda, que cresce em quantidade e qualidade. Disso nos dá conta o Jornal de Angola em descrição que reproduzimos.

Emprestámos ao texto um título que aborda a inexistência de festejos carnavalescos em Díli, Timor-Leste. Pela primeira vez Timor-Leste não tem programa carnavalesco e é o único país da CPLP que ignora a quadra de folia em que os povos lusófonos libertam as suas euforias, alegrias e imaginações para brincarem ao carnaval. Mas, em Timor-Leste tal não vai acontecer. Pergunta-se a razão e talvez a encontremos na força da igreja fundamentalista timorense que tem uma enorme influência nos poderes vigentes e que comprovadamente abomina esta quadra pagã. Assim se comprova que na realidade em Timor-Leste o Estado não está separado da Igreja e que a palavra dos bispos vale mais do que a de governos eleitos ou de presidentes da República sufragados pelo povo eleitor. 

O Vaticano é imperador em Timor-Leste sob muitos aspetos. É notório as cedências dos políticos eleitos ao poderio da Igreja. A subserviência pode ser registada nesta quadra pagã que já há tempos foi ligeiramente alterada na data por causa de um tal “dia das cinzas” do calendário litúrgico. A independência de Timor-Leste perante a Igreja do Vaticano ainda não aconteceu, por isso não há Carnaval. Até quando? Por razões financeiras não será decerto. Qualquer "desvio" de verbas da corrupção existente no país daria azo a um bom carnaval. Se essa preocupação de poupança em Timor-Leste existisse não haveria fome no país. Se assim não é que seja dada uma explicação aos que se preparavam para a folia. (BG – TLN)

Angola: Carnaval na rua


O grupo carnavalesco União 54, da Maianga, é o grande ausente do Entrudo de Luanda.

António de Oliveira “Delón”, secretário-geral da Associação Provincial do Carnaval de Luanda (Aprocal) disse ao Jornal de Angola que há descontentamento dos elementos do grupo que denunciam desfalques de dinheiro e falta de transparência na gestão.

O grupo ficou na nona posição da Classe B na edição passada, o que prejudicou a transição para a Classe A. Por isso foi tomada a decisão de se afastar da presente edição. Os elementos do grupo também discordam da decisão do júri e põem em causa a sua idoneidade.

A decisão de não participar na festa do Carnaval foi tomada em Setembro do ano passado e por isso o Grupo União 54 não recebeu os apoios financeiros nem o material a que os grupos carnavalescos têm direito.

António de Oliveira “Delón” disse que a Associação Provincial do Carnaval de Luanda vai reunir esta semana com a direcção do Grupo União 54, para encontrar uma solução. Fundado a 5 de Junho de 1954, o colectivo tem como estilo o semba e participou em 34 edições do Carnaval, tendo vencido em 1998.

Outro ausente é o Unidos do Caxinde, que aposta no Carnaval de rua. De acordo com o sorteio, era o primeiro grupo a desfilar.

Hoje desfilam 15 grupos carnavalescos da Classe B (adultos), a partir das 16h00, na Avenida Nova Marginal, em Luanda. Os representantes dos municípios de Luanda, Viana, Quissama e Icolo e Bengo disputam os cinco lugares cimeiros, com vista ao acesso directo à classe principal do próximo ano. Mas para subirem de divisão têm de se exibir de forma a convencer o júri, que tem como critérios de avaliação o corte, painel, comandante, alegoria e falange de apoio, cuja pontuação é de zero a dez em cada item podendo totalizar 40 pontos. As disciplinas da dança e da canção têm as maiores pontuações, de zero a 15 pontos em cada item, podendo mesmo totalizar 60.

Eis a ordem do desfile ditada pelo sorteio: União Angola Independente, Twafundumuka, Tonesa, União do Dungo, Juventude do Kilamba Kiaxi, Povo da Samba, União Giza, Zambas da Quissama, União Domante, Amazonas do Prenda, Nova Geração do Mar, Unidos do Kilamba Kiaxi, Geração Sagrada e União Tuabixila.

Bafos vence no Moxico

O grupo carnavalesco Bafos Produção, do Bairro Aço, sagrou-se ontem o vencedor do Carnaval Infantil, no Moxico, com 750 pontos, na sua terceira participação, seguido dos grupos Graças à Paz, do bairro Kapango, com 717 pontos, e 8 de Janeiro, do bairro Compão, com 620 pontos.

O primeiro classificado recebe como prémio o valor de 600 mil kwanzas, o segundo classificado 500 mil e o terceiro, 400 mil kwanzas. Os restantes recebem o valor de 70 mil kwanzas como prémio de participação. Nesta edição, o júri avaliou ainda a melhor canção, indumentária, coreografia e melhor organização. Participaram no desfile 13 grupos, vindos de diversos bairros do Luena e das escolas.

Hernâni Chingangum, responsável do grupo vencedor, disse que os integrantes tinham a lição estudada, fruto de duas participações nas edições anteriores em que o grupo terminou na segunda posição. “Vamos continuar a trabalhar para levar o troféu ao bairro e superar algumas falhas que notamos desta vez. Pretendemos igualmente aumentar o número de dançarinos e escrever novas mensagens”, disse.

Posted: 10 Feb 2013 02:58 AM PST

The design for the new parliament there - Tasi Tolo (TLN)

Dili Weekly

The Secretary General of National Parliament says the new parliament building, originally planned for Tasi Tolu could be located elsewhere because their superiors are still evaluating where it should be. 

“We are waiting to continue or we are waiting for the decision of our superiors,” said the Secretary General of National Parliament Joao Rui Amaral, (30/01), in parliament. 

According to him, the issue has been suggested to the plenary many times but until now nothing had been achieved because some superiors needed to evaluate it.

The National Parliament Secretary General also rejected the spread of incorrect information about the launch of the office. 

“This information was not true, if it said it there was a viability study into the location of the office, yes I agree it’s true,” said the Secretary General. 

The budget for the new office was funded through the 2010 State General Budget which now centralized in the infrastructure fund. “If I’m not mistaken it’s about $25 million,” he said.

Member of Parliament Arao Noe said that the plan to build new office of PN went back from the first legislature and the second legislature, and it still hadn’t been built as the location is undecided.
  
“The first legislature planned to build at Hera, and second legislature wanted to build it at Tasi-Tolu. In Tasi-Tolu there were two designs, one for a building on a flat area in Tasi-Tolu and another to build on the mountain,” said MP Noe. 

He said field preparation had been done but now the third legislature parliament president was against the location because of security and the cost. 

“The budget is in capital infrastructure so this will not be lost, because in 2013 we hope that this place is ready to start construction,” the MP said.

Meanwhile MP Inacio Moreira expected that with the mandate the third legislature could identify a new place build the new office.

“We wait for the third legislature and they can continue planning the location for the National Parliament,” MP Moreira said.  

The Fretilin MP suggested the new office should be in a place where people can access it.
Posted: 10 Feb 2013 02:42 AM PST




Members of National Parliament have asked the Ministry of Health to put funding towards mental health because during this time they have no facilities to support mental health patients. 

“We do not yet have a centre for mental health because the ministry has made a mental health plan already and given money to fix conditions,” said MP Ilda Maria da Conçeicão, (23/01), in National Parliament. 

Meanwhile the Chief of Mental Health Department, Teofilo Tilman recognized that the Ministry of Health lacks the facilities to give support to mental health patients in the country.
“We have established one of the training centre in the National Hospital to give counselingbut for those with a big threat to the community we cooperate with the organization St. John de Deus in Laclubarwhich has prepared 12 bedrooms for the sick in case we don’t have a place here,” he said.

According to him, patients will have three months of treatment in Laclubar as well as the staffing the centre also give education to families on how to give support to mental health patients when they go home. 

The Chief of Department said according to the strategic plan of the ministry to reach the Millennium Development Goals (MDG) health centers inthe countryshouldhave a psychology specialist and a referral hospital.

Posted: 10 Feb 2013 02:27 AM PST



… sobre ensaio nuclear

DM – CC - Lusa

Uma revista financiada por Pyongyang acusou Washington de ter "tirado conclusões precipitadas" sobre a possibilidade de um iminente ensaio nuclear da Coreia do Norte, num editorial que veio aumentar a confusão sobre as reais intenções de Pyongyang.

Os Estados Unidos e a aliada Coreia do Sul "perdem-se com conjecturas" sem saberem exatamente que tipo de ação a Coreia do Norte planeia tomar, diz o editorial da revista semanal Tongil Sinbo, uma publicação pró-Coreia do Norte, com sede no Japão, financiada por Pyongyang.

"Os Estados Unidos e os inimigos, com base nas suas próprias hipóteses e argumentos, tiraram conclusões precipitadas de que iríamos realizar um terceiro ensaio nuclear", aponta o editorial, datado de sexta-feira, publicado no portal oficial da Coreia do Norte, Uriminzokkiri.

"Eles perdem-se em conjecturas sem terem qualquer pista sobre importantes medidas de estado a serem tomadas, incluindo a possibilidade de haver um ensaio nuclear ou algo ainda pior do que isso", refere o editorial, citado pela agência AFP.

Pyongyang anunciou, em janeiro, que iria levar a cabo um ensaio nuclear de "alto nível", em resposta ao alargamento das sanções impostas à Coreia do Norte pelas Nações Unidas, na sequência do lançamento, bem-sucedido, de um foguete de longo alcance, em dezembro.

O editorial da Tongil Sinbo sublinha ainda que as ações da Coreia do Norte não visam ameaçar ninguém, mas antes proteger o interesse nacional face às ameaças dos Estados Unidos e da Coreia do Sul.

Posted: 10 Feb 2013 02:02 AM PST



DM – DM - Lusa

O Governo do Japão está a ponderar mostrar provas sobre uma alegada manobra naval intimidatória da China, que Pequim desmente, que terá ocorrido na semana passada nas disputadas águas do Mar da China Oriental.

“O Governo está a considerar o que pode ser revelado”, afirmou hoje o ministro da Defesa japonês, Itsunori Onodera, durante um programa televisivo, em declarações reproduzidas pela agência Kyodo.

As declarações ocorrem um dia depois do seu homólogo chinês ter desmentido as acusações e de ter acusado Tóquio de fomentar um sentimento de “ameaça chinesa” com os seus comentários, de “divulgar, de forma unilateral, informação falsa” e de “agravar tensões e confundir a opinião pública internacional”.

Segundo o Japão, a 30 de janeiro, um navio militar chinês utilizou um radar de tiro orientado para atingir um navio japonês, que se encontrava a três quilómetros de distância.

Ainda segundo a versão de Tóquio, há também a suspeita de que, a 19 de janeiro, outro navio chinês tem efetuado igual manobra, desta feita, tendo como alvo um helicóptero da Força Aérea do Japão.

Embora o Japão não tenha dado pormenores sobre a localização exata do alegado ato “intimidatório” chinês, acredita-se que ocorreu perto das ilhas Senkaku/Diaoyu, foco de forte tensão entre as duas potências, as quais reivindicam a sua soberania, a par de Taiwan.

Apesar de o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, ter qualificado a manobra chinesa como um ato “provocatório” e “muito lamentável” que poderia ter desencadeado uma reação imprevista, mostrou sinais de querer aliviar a tensão, ao instar a China, principal parceiro comercial, a tomar medidas para que o clima de tensão não se agrave de forma desnecessária.

A disputa territorial dura há já vários anos, mas agravou-se sobretudo desde setembro, altura em que Tóquio anunciou a nacionalização de três das cinco ilhas, desabitadas mas alegadamente ricas em importantes reservas de petróleo e gás natural.

Posted: 10 Feb 2013 01:56 AM PST



PDF – JMR - Lusa

Hong Kong, 08 fev (Lusa) -- Cerca de 2.600 serpentes vivas foram apreendidas na alfândega de Hong Kong, num carregamento rotulado como sendo de frutas, proveniente da Tailândia, anunciaram hoje as autoridades da Região Administrativa Especial chinesa.

A apreensão das duas espécies de serpentes, muito usadas na cozinha do sul da China, teve lugar na quinta-feira, a dois dias do início do Ano da Serpente, no horóscopo chinês.

O porta-voz do governo local não adiantou o fim a que se destinavam os répteis, mas a serpente é considerada uma iguaria na região, muitas vezes servida em sopa.

Acredita-se que o seu consumo traz benefícios para a saúde, em particular melhoria da circulação sanguínea e reforço do sistema imunitário.

A apreensão segue-se a outras, em janeiro, de focas e carne de crocodilo.

Em Hong Kong, a lei sanciona o contrabando com penas de prisão de até sete anos e uma multa máxima de 250 mil dólares.

Posted: 10 Feb 2013 01:52 AM PST



DM – DM - Lusa

Banguecoque, 10 fev (Lusa) -- Cinco soldados morreram hoje na conflituosa região sul da Tailândia, na sequência de um atentado à bomba, indicaram as autoridades locais.

O engenho explodiu à passagem de uma viatura do exército por uma localidade situada na província de Yala, uma das regiões de maioria muçulmana perto da fronteira com a Malásia.

"Uma dezena de insurgentes escondidos nas proximidades fizeram explodir o engenho, que estava anexado a um outro veículo", afirmou Torphan Phusuntiae, da polícia, em declarações à AFP por telefone.

Um sexto soldado ficou ferido, bem como um homem e uma mulher que trabalhavam numa plantação de borracha nas imediações.

O atentado ocorreu neste lugar porque "os soldados ajudam e trabalham em cooperação com habitantes da aldeia, os quais lhes facultam informações, explicou o responsável.

As províncias de Yala, Pattani e Narathiwat são frequentemente palco de ataques -- com recurso a armas de fogo ou explosivos --, não obstante o destacamento de perto de 40 mil efetivos das forças de segurança.

Mais de 5.300 pessoas morreram e outras 9.000 ficaram feridas no sul da Tailândia desde que o movimento separatista islâmico, formado por meia dezena de grupos, decidiu retomar a luta armada, em janeiro de 2004.

Os rebeldes separatistas denunciam a discriminação de que são alvo por parte da maioria budista do país e exigem a criação de um estado islâmico que integre as três províncias que faziam parte do antigo sultanato de Pattani, anexado pela Tailândia há quase um século.

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