quarta-feira, 11 de julho de 2012

crónica de joffre justino


‎600.000

... São os postos de trabalho perdidos com a "explosão da crise financeira, em 2008", diz o DN!
Pois eu ando desde 2009 a alertar para as implicações portuguesas da " bolha do imobiliário e construção civil", e já me disseram que nao ganho nada em ter tido razão antes do tempo.
Tenho visto que sim que nada ganho com tal ... 
Sobretudo em ter insistentemente escrito sobre esta outra visao da crise, pois, teimosamente, me tomaram por propagandista socratista, já que relacionei a referida bolha com os impatos da crise global na interna.
Na verdade, o impato externo dominante teve ainda a ver com a redução dos financiamentos comunitários e o seu desaparecimento na RLVT, até então aparentemente uma regiao aceleradora da economia.
Se me permitirem, há que dizer maldito FEDER,(!), aplicado sobretudo nas estradas para as casas das amas dos senhores Jardim deste pais, em vez de se ter pensado atempadamente nas políticas de dupla certificação, escolar e profissional, e de incentivo a criação de uma elite empresarial realmente qualificada...
Nao, preferiu-se dizer mal das Novas Oportunidades e, ao tempo destas, errou-se ao dar-lhe uma versão demasiado "escolinha publica", ( o erro de Sócrates neste campo), versão que se teima em manter sempre pela mesma razão - poupar uns tostões !
E, para poupar os tostões há que dar do mesmo aos mesmos..
... Num tempo em que o tecido empresarial se vai esvaindo em falências a seguir a falências, tornando inviável a economia portuguesa que, felizmente, exporta bem, gerando riqueza que, infelizmente, nao se distribui adequadamente até porque as falências criam esta triste realidade que passa pela inexistência de organizações que possam beneficiar com esta criação de riqueza!
O que implica que nao haja ambiente económico gerador de crescimento e portanto gerador de postos de trabalho !

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