sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Não faz sentido uma "literatura da lusofonia"

Não faz sentido uma "literatura da lusofonia" "Não tem havido circulação de bens culturais" no espaço da língua portuguesa - escritora Odete Semedo 15-07-2011 Lisboa, 14 jul (Lusa) -- Não se pode falar de África nem de africanos e, portanto, também não faz sentido uma "literatura da lusofonia", defende a escritora guineense Odete Semedo, lamentando a falta de "circulação de bens culturais" no espaço do português. Presente no colóquio internacional "Percursos, trilhos e margens: receção e crítica das Literaturas Africanas em Língua Portuguesa", que decorre no pólo de Lisboa do Centro de Estudos Sociais (CES), hoje e sexta-feira, Odete Semedo disse à Lusa que "não se pode arrumar tudo numa gaveta e dizer 'isto é a literatura da lusofonia'", porque "cada país é um país", com "várias facetas" e "a sua memória coletiva". A "força" de partilhar uma língua "não está na fusão das literaturas, mas na circulação das obras dos autores que escrevem em português e na "coordenação de ações", contrapõe. E nisso têm falhado editoras e instituições governamentais, afirma, explicando que os autores divulgam os seus trabalhos entre si, nos encontros que mantêm. FONTE: DN "Não tem havido circulação de bens culturais" no espaço da língua portuguesa - escritora Odete Semedo 15-07-2011 Lisboa, 14 jul (Lusa) -- Não se pode falar de África nem de africanos e, portanto, também não faz sentido uma "literatura da lusofonia", defende a escritora guineense Odete Semedo, lamentando a falta de "circulação de bens culturais" no espaço do português. Presente no colóquio internacional "Percursos, trilhos e margens: receção e crítica das Literaturas Africanas em Língua Portuguesa", que decorre no pólo de Lisboa do Centro de Estudos Sociais (CES), hoje e sexta-feira, Odete Semedo disse à Lusa que "não se pode arrumar tudo numa gaveta e dizer 'isto é a literatura da lusofonia'", porque "cada país é um país", com "várias facetas" e "a sua memória coletiva". A "força" de partilhar uma língua "não está na fusão das literaturas, mas na circulação das obras dos autores que escrevem em português e na "coordenação de ações", contrapõe. E nisso têm falhado editoras e instituições governamentais, afirma, explicando que os autores divulgam os seus trabalhos entre si, nos encontros que mantêm. FONTE: DN http://observatorio-lp.sapo.pt/pt/noticias/literatura-da-lusofonia

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